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22 novembro, 2011

Algumas pesquisas sobre o assunto - Parte III

Os casos de gravidez na faixa etária entre 10 e 19 anos caíram 37% entre 1998 e 2009 no estado de São Paulo, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria da Saúde. É possível consultar e baixar o levantamento feito com base nos dados da Fundação Seade. Em 1998, foram 148 mil casos de gravidez na adolescência. Em 2009, último dado consolidado, o número caiu para 92,8 mil.
Entre 15 e 19 anos, a redução foi de 37,8% no mesmo período, caindo de 143,4 mil em 1998 para 89,1 mil em 2009. Na faixa etária de 10 a 14 anos, houve queda de 19,7%, com 4.528 casos de gravidez em 1998 e 3.636 em 2009. A secretaria diz que usa 1998 como base de comparação porque, desde 1996, adotou um modelo de atendimento integral à adolescente, que começou a mostrar resultados dois anos depois.
Atualmente, há unidades da Casa do Adolescente na capital paulista, Grande São Paulo e no litoral do estado com oficinas, bate-papo e terapias em grupo para os jovens. Além disso, a secretaria diz que, desde julho de 2007, estão disponíveis contraceptivos comuns e pílulas do dia seguinte em 20 unidades da Farmácia Dose Certa na capital, situadas em estações de Metrô, trens e centros de saúde.
No interior, no litoral e na Grande São Paulo, a secretaria afirma que passou a distribuir contraceptivos em unidades básicas de saúde, em complemento ao repasse do governo federal. O governo de São Paulo disponibiliza ainda um telefone para tirar dúvidas dos adolescentes sobre sexo seguro e anticoncepcionais: (11) 3819-2022. Ele funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h.

Algumas pesquisas sobre o assunto - Parte II

A gravidez na adolescência é "contagiosa" entre irmãs com idades próximas, segundo um estudo feito por pesquisadores britânicos e noruegueses.
A pesquisa, envolvendo mais de 42 mil adolescentes norueguesas, sugere que há mais probabilidade de que uma adolescente fique grávida se sua irmã mais velha tiver tido um bebê na adolescência.
O efeito é ainda maior quando as irmãs têm idades próximas e são de nível econômico mais baixo, os pesquisadores concluíram.
Segundo eles, o trabalho é relevante porque demonstra quão poderosa é a influência da família sobre o comportamento adolescente em comparação à escola e às instituições sociais.

Algumas pesquisas sobre o assunto - Parte I

Cerca de 1,1 milhão de adolescentes engravidam por ano no Brasil e esse número continua crescendo. O índice de adolescentes e jovens brasileiras grávidas é hoje 2% maior do que na última década; as meninas de 10 a 20 anos respondem por 25% dos partos feitos no país, segundo o Ministério da Saúde.
Estudo da Organização Mundial da Saúde mostra que a incidência de recém-nascidos gerados por mães adolescentes com baixo peso é duas vezes maior que o de mães adultas. A taxa de morte neonatal é três vezes maior. Esse são apenas alguns dos problemas da gestação na adolescência. Também há outra questão: as meninas que ficam grávidas acabam deixando de estudar para cuidar do bebê.
Numa tentativa de combater esse problema, nesta semana a Prefeitura de Porto Alegre deu início a um programa de combate à gravidez precoce. O método contraceptivo que será utilizado é o implante subcutâneo. Os anticoncepcionais estão sendo oferecidos a meninas carentes de 15 a 18 anos. Ao todo, 2,5 mil implantes foram doados por uma ONG para o programa.

Estatísticas

O tema que nós abordamos, é muito falado, mas na verdade, a maioria fala o que ouviu de outra pessoa. Conseguimos algumas estatísticas e números, mostrando motivos e outras coisas que levam à uma gravidez precoce.




Alguns dos motivos para a gravidez na adolescência, tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas.



Percentual de gravidez precoce no Brasil.



Motivos que podem levar à um aborto




O Brasil melhorando em números de gravidez precoce.





As consequências não são boas!

Tudo que você faz na vida, seja bom ou ruim, tem uma consequência. Se você engravida, mesmo que sem querer, você vai sofrer as consequências. Se você estiver preparado, vai se sair bem, mas se não estiver, vai sofrer um pouco. Fizemos uma lista de algumas consequências que a maioria dos adolescentes que têm filhos cedo enfrentam. São elas:
  • Abandono dos estudos para trabalhar e sustentar uma família;
  • Não ter tempo para se divertir;
  • Noites de sono e dias de descanso perdidos;
  • Um futuro cheio de obrigações pela frente;
  • Dinheiro ganho é todo para sustentar uma criança, e não para benefício próprio;
  • Incomodar os pais para cuidar de seu filho enquanto tenta ter o mínimo de diversão;
  • Um possível aborto, nesse caso, duas vidas destruídas;
  • Muitos outros motivos.
Uma pessoa tem que pensar muito bem antes de ter um filho. Se não quiser tê-los, existe prevenção e cuidados a se tomar. Ninguém quer estragar sua vida ou a de outra pessoa. Vamos nos conscientizar!

Família é mesmo tudo igual?

O problema da Gravidez na adolescência, muitas vezes não é só culpa da menina e do menino. Fatores contribuintes para uma gravidez precoce e impensada são lares desestruturados e famílias sem diálogo. São pais que não se prepararam para ter filhos, e menos ainda para ter netos antes dos trinta anos. Fizemos uma relação de três tipos de famílias que podem ajudar ou atrapalhar a adolescência de qualquer pessoa, e levar a “acidentes”.


FAMÍLIA COM BONS PRINCÍPIOS E DIÁLOGO

            

Quando os pais se preparam para constituir uma família, na maioria das vezes eles criam filhos com diálogos abertos, em qualquer idade e com todo o tipo de assunto. Inclusive o sexo e a gravidez, que já foram considerados tabus para os almoços com a família. Se há esse diálogo, essa confiança (tanto dos pais para com os filhos e vice-versa), há uma sabedoria. Os pais dão uma boa educação e os filhos a recebem bem. Sabem a hora certa de ter a primeira relação sexual e de ter sua própria família. Tudo ocorre com calma, planejamento e alegria.

FAMÍLIA SUPER PROTETORA


Quando a família é o extremo da proteção, pode até ter bons princípios, mas não há muitos diálogos. Os pais acham que deixando de conversar com os filhos irão protegê-los da vida que está por vir. Já os filhos percebem o desconforto dos pais em conversar certos assuntos, e optam por pedir conselhos a amigos, professores de sua confiança, qualquer pessoa que não seja de casa. Isso, na maioria das vezes leva os adolescentes a escutarem conselhos errados e, consequentemente, fazer escolhas erradas. Uma delas é o namoro escondido, que pode levar ao sexo escondido, uma gravidez indesejada e o pior: o aborto.






FAMÍLIA LIBERAL

Mesmo havendo um bom diálogo, é uma família que não impõe limites aos filhos e não tem muito tempo para se preocupar com eles. Assim, os filhos namoram a hora que bem entendem, têm relações sexuais antes do tempo, as meninas engravidam, e o máximo que os pais fazem é gritar um pouco. Isso acontece mais porque, já que não recebem limites nem atenção em casa, os filhos tem que buscar na rua. Por isso, fazer o que quiser na hora que bem entender, nem sempre é a melhor das escolhas.


E NO FINAL DAS CONTAS...

               A família tem um papel muito importante na vida de qualquer pessoa, e não só de adolescentes. Quando não há uma conversa aberta, carinho e preparação, os filhos não se sentem amados e protegidos, e sim excluídos da vida familiar. A campanha contra a gravidez na adolescência não serve de lição só para adolescentes. Serve de lição para os pais, que entendem que quanto mais diálogo e demonstrações de afeto, melhor: mais confiança passam para os filhos e só desse jeito, conseguem proteger seus tesouros, que dizem ser os mais preciosos.

               Isso foi feito para conscientizar as pessoas, pois o que elas são agora, na maioria das vezes, não muda, e se você quiser construir uma família feliz, e principalmente dentro de todos os BONS princípios, comece essa mudança em você; mude sempre para melhor.